O auditor do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia (TCE-RO) José Carlos de Almeida foi um dos entrevistados no projeto “Controle Externo – Minha História, Minha Vida!”, série promovida pelo Sindicato dos Profissionais de Controle Externo do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia (Sindcontrole), com servidores e ex-servidores que fizeram carreira na Corte. O auditor contou sua trajetória desde o nível fundamental até o nível técnico, além de sua vida pessoal. O bate-papo foi com o jornalista e historiador Anísio Gorayeb (in memorian), entrevistador do projeto.
Confira a entrevista completa abaixo
José Carlos de Almeida é servidor do TCE-RO há 35 anos. Formado em economia e nascido em Porto Velho, viveu parte de sua juventude fazendo excursões para Fortaleza do Abunã, durante o auge do turismo pela região, pela beleza e pelos campeonatos promovidos.
Sobre sua entrada na Corte, José Carlos conta que tudo começou em 1984, durante gestão do primeiro presidente, falecido José Renato. “É uma história até pitoresca, porque eu estava prestes a completar 18 anos e terminado recentemente o ensino médio. Em um dia, atrás de emprego junto com um amigo, passamos em frente às Três Caixas d’Água e tinha uma faixa que anunciava o concurso do Tribunal de Contas, mas não tinha ideia do que era isso”, contou o servidor.
Sempre com serenidade no olhar e nas palavras, José Carlos lembrou com nostalgia que realizou a inscrição para o concurso e que as provas já eram feitas dias depois. “No dia do concurso, esse meu amigo foi jogar vôlei, enquanto eu fui fazer a prova. Lembro que prestei o concurso para nível fundamental, me classifiquei e três meses depois, já fui chamado para trabalhar. Em 1986, teve um outro concurso, onde aproveitei e fiz, passando para o nível médio. Nessa época, estava cursando a faculdade de economia”, explicou José Carlos.
Com gratidão e satisfeito com sua trajetória no TCE-RO, o servidor falou que em um outro concurso do tribunal, já na década de 90, em que também prestou, foi classificado para auditor, na época, onde tomou posse em 1996.
Na sala de sua casa, conquista que José Carlos faz questão de ressaltar que é graças a sua carreira no TCE-RO, o servidor afirmou que o Tribunal de Contas significa tudo para ele. “Foi meu primeiro emprego, minha vida profissional começou na Corte, desde auxiliar e atualmente auditor, que é o ápice da carreira técnica. Eu gosto do que eu faço. Isso me proporcionou andar pelo estado todo, praticamente começando do zero”.
Sempre tranquilo e com um semblante de quem já viveu muita coisa na vida, José Carlos contou que, nas horas vagas, gosta de aproveitar seu tempo para praticar esportes. “Gosto de jogar futebol, pescar, passear com a família, aproveitar o fim de semana no sítio. Tenho uma vida bem tranquila”, disse o servidor que também faz questão de enfatizar seu amor pela família.
Sobre sua trajetória no TCE-RO, José Carlos descreveu, mais uma vez, que se sente agradecido por tudo que a Corte o proporcionou. “Faço questão de destacar que tudo que eu tenho é fruto do meu trabalho dentro do tribunal. É difícil de responder assim, porque sou uma pessoa simples e dentro das possibilidades, a gente foi construindo um patrimônio”.
Já aparentando estar emocionado com a entrevista que o fez recordar de sua carreira no TCE-RO, José Carlos admitiu que “passou um filme na cabeça ao lembrar do meu começo na Corte. A gente vê jovens entrando agora e foi da mesma forma quando entrei, com um ímpeto de modo que a gente pede para dar uma maneirada, ter um pouco de paciência”, pontuou, em um misto de gargalhada e emoção.
Fechando a entrevista, José Carlos afirmou que ama seu trabalho e que ainda não definiu sua aposentadoria. “Vou continuar até onde der. Gosto do que eu faço e por enquanto não pretendo parar”.